O designer brasileiro Sérgio Rodrigues é um dos mais reconhecidos do mundo e sua obra reverbera até hoje no trabalho dos profissionais da área. Sobrinho do escritor Nelson Rodrigues, Sérgio teve influências artísticas desde pequeno.

Assim como todo designer, o xodó do profissional era o desenho de cadeiras, algumas delas premiadas internacionalmente, mas acima de tudo com móveis voltados para a produção industrial com características de identidade brasileira estampadas em todas as peças.

Sérgio trabalhou com os irmãos Hauner, na Móveis Artesanal Paranaense, em Curitiba. Depois chefiou o departamento de criação de arquitetura de interiores da empresa Forma, fabricante internacional de móveis. E, por fim, criou a Oca, um misto de atelier, espaço de produção, galeria de arte e loja, afirmando de vez sua ligação artística à produção de móveis industriais, uma união única.

Em 1968, Sérgio Rodrigues vendeu a Oca e passou a se dedicar a trabalhos em arquitetura de interiores. Em 1974, sua ‘Poltrona Mole’, passou a integrar a coleção do Museu de Arte Moderna de Nova York.

Quando pensamos em obras de arte em casa elas são apenas para decoração, mas no caso de Sérgio Rodrigues as peças têm funcionalidade e aplicabilidade em necessidades do dia a dia. O designer também sempre defendia a visão de que os materiais dos seus móveis são parte da narrativa dele, contando uma história sobre o local em que seriam inseridos e levando uma identidade brasileira.

Ainda hoje é possível comprar peças do artista, encontradas em antiquários e galerias de arte, porém saiba que os preços são altos pela autenticidade de cada peça.

Gostou de saber mais sobre um dos maiores designers brasileiros de todos os tempos? Qual móvel de Sérgio Rodrigues você gostaria de ter em casa? Comente aqui embaixo.

 

Organizar sua casa com obras de arte pode parecer uma tarefa difícil, mas o Blog da Habitec traz algumas dicas de elementos que vão te ajudar a fazer a sua pequena coleção particular se tornar única.

Padrão e desordem

Uma das principais dicas para organizar obras de arte é estabelecer um padrão de cores e molduras especialmente pensadas para se formar uma unidade e sinalizarem que todas as peças constituem uma coleção de arte.

Outro fator que pode parecer conflitante, mas que funciona, é a desordem intencional dos objetos, ao invés de colocar todos os elementos que tem apenas a mesma altura em uma prateleira, por que não brincar e alternar tamanhos? Sua disposição fica com uma personalidade única.

Harmonia de cores com o resto da casa

Assim como criar um padrão de molduras e cores entre as obras, uma coisa deve ser levada em consideração, a harmonia das peças de arte com os móveis da sua casa. Sofás, armários, prateleiras e mesas são elementos que já estão organizados e fazem parte da identidade do lar, portanto não devem ser mudados em relação ao que pode ser movido, customizado ou reposicionado.

A dica aqui é observar a paleta de cores dos ambientes comuns da casa e como as obras podem ganhar molduras da mesma cor do sofá, do aparador ou da estante. Além disso a maneira como são dispostos influencia no visual final.

Luzes direcionadas

Para dar o destaque merecido para os quadros e obras de artes em casa outra solução criativa é posicionar a iluminação em direção aos objetos. As cores mais claras do ambiente podem valorizar muito a obra, ainda mais se ela estiver em um local de fácil visualização.

Coleções com todos os objetos

Muitas vezes temos medo de colocar todos os itens de uma coleção por achar que algumas peças são mais feias que outras e por isso não merecem estar expostas. Quando falamos de uma coleção, quanto mais impressionante a variedade e quantidade de elementos mais vistosa e bonita fica. É preciso ter um cuidado com pequenas avarias, essas sim podem se tornar tão visíveis que tiram toda a atenção do resto da coleção, tornando ela refém de um item que depõe contra sua beleza.